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terça-feira, 4 de março de 2025

 

Por que estou aqui? Provavelmente porque não sei,

 ou não lembro de como estar num lugar melhor.


 

O atoleiro, o buraco, não é nem o destino e nem um instrutor. É um acidente de percurso, fruto da ignorância, de  não-conhecimento . Melhor reconhece-lo pelo que ele é e sair dessa condição.

 

Tantos falsos profetas querem personalizar tudo, dar função a tudo, santificar tudo, isso é idolatria: tentar dar poder e função e propósito a algo que não passa de efeito ou produto de uma negação/ limitação, mal uso  da  Totalidade . 

 

A Totalidade é boa, é Bem  ?    No meu ver,  Bem é tudo o que é Real, Verdadeiro e Bom (não significa que as ilusões, e aberrações e pesadelos e distorções sejam bons; significam que elas são um delírio, um sonho ruim e não a realidade). Não significa que você deva ou tenha que passar por elas ou que elas tem algo a oferecer, o único que temos que fazer é sermos leais ao Bem.

 Quando estamos infelizes estamos vivendo uma ilusão, delirando uma fantasia perniciosa, idolatrando, admitindo outro criador ou realidade que não seja o Bem Absoluto.   ‘ Não terás outros deuses diante de mim’ ( o Bem/Bom Absoluto).

 

Podemos brincar, claro que sim. Podemos criar, claro que sim. Podemos ter personagens e mundos, claro que sim. Só não podemos dar-lhes poder e autonomia e querer que eles usurpem o lugar do Bem, Perfect Mind, Only Source. Mente Perfeita, Única Fonte.

 

Não há nada de divino no sofrimento ou nas dificuldades, estas são simplesmente falta de             ‘ conhecimento’ e ‘ condições mentais e emocionais’ de fazer melhor.  Uma mistura de ignorância e uma mente ‘ doente’, com programas ruins e pobres. A ‘ burrice ‘ (seja cientifica, emocional, espiritual, etc) nunca foi e nem é caminho para coisa alguma, é apenas o efeito de uma condição desarmoniosa e, aparentemente, com acesso a poucos recursos.

 Uma mente doente gera condições doentes. Uma mente confusa produz condições confusas, mas a confusão é um produto e não a causa e nem o caminho de coisa alguma. No máximo serve para ser analisada e fazer o caminho inverso, tentar curar a mente que a gerou, mas para isso é necessário Inteligência e Verdade, sem elas não se resolve nada, efeito em si é sem vida própria – apenas um produto, ou subproduto. É como analisar o sangue de alguém para ajudar a detectar o que pode estar acontecendo com aquele corpo; mas sem um profissional por trás e possíveis tratamentos, aquela porção de sangue não serve para nada, não tem poder nenhum (apenas uma possível pista, entre tantas outras).

 

Portanto qualquer dificuldade é só um efeito de algo muito maior e mais complexo, e para melhorar esse algo maior e mais complexo é preciso Inteligência e Verdade.

 

Ninguém ‘ precisa passar por nada ‘ a priori, ou ontologicamente falando; se passa por situações infelizes é porque não sabe, ou não consegue, fazer melhor naquele momento.  Essas situações infelizes são apenas efeito de um todo  muito maior e mais complexo, elas não são causas e nem meios, e nem são a pessoa em si.  

 

Confundindo os efeitos com as causas, e possíveis subprodutos ou efeitos colaterais com as causas.

Não aprendemos ‘ nem com os erros e nem com o sofrimento’ , estes são subprodutos de um processo pouco  eficiente ou limitado . ‘ Erros’ em si não significam nada e ‘ acertos’ muito pouco ( um prazer temporário) se não entendermos o processo.

Aprendemos com a Verdade , ou seja, ao conhecermos  aprendemos, então podemos viver bem com relativa consistência, mas sem entender o processo não passa  de uma ‘loteria’ ou ‘ roleta russa’ ; aprendemos com análise, observação, entendimento, etc com aVerdade,  Conhecimento, Lucidez etc

 

Por que estamos ‘ aqui’? Primeiro teríamos que definir que ‘ aqui’ é esse. De qualquer forma , estamos ‘ aqui’ ou ‘ali ‘ porque não sabemos ( ou não lembramos de como estar num lugar/ estado melhor.


As dificuldades não são nem um propósito e nem uma fonte de conhecimento, são subprodutos da falta de conhecimento ou eficiência, pois se soubéssemos fazer bem, elas seriam reduzidas ou até eliminadas.

Para poder ajudar algo ou alguém ( a aquilo que chamamos de  nós mesmos)  é preciso manter-se num nível superior, não adianta cair junto.

Talvez não haja necessidade de eliminar os egos, mas de operar acima deles, de vê-los pelo que realmente são: personagens, avatares. O problema está em identificar-se com os egos e operar ao nível destes, então torna-se escravidão. Mas se os tratarmos como ferramentas, sempre sabendo que somos os produtores e não os produtos, eles podem ser no mínimo divertidos.

 Talvez não haja necessidade de tentar  destruir a dualidade, simplesmente de operar acima dela. Nada de errado em ter e usar personagens, o problema é nos perdermos nos personagens, acreditarmos que somos eles e ficarmos preso nessa visão /poder limitantes.

Nada de errado em usar roupas, ou pinceis e tinta, o problema é pensarmos que somos as roupas ou os quadros.

Um escritor que é (o criador) todos os personagens e situações (bons e ruins), está na verdade acima deles. O que é ele, bom ou ruim? Nenhum dos dois, está acima deles.

O que é dualidade, é pensar que sujeito e objeto são coisas distintas e separadas? Se sou o escritor então toda as histórias estão dentro de mim. 


Eu ‘ sou’ todos os personagens, mas estou acima

                           de  todos eles.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

About Good, ‘Love, God’ :  Sobre o Bem, ‘ Amor e Deus’

 

Creio que  totalidade não é nem bem e nem ausência de bem. É simplesmente potencialidade, desde horrorosa a maravilhosa.

 

Bem, não é a totalidade, é o uso agradável, prazeroso e harmonioso dessa totalidade.

 

Deus não seria  o criador de tudo, não o Deus Bom pelo menos. Entendo Deus como o padrão harmonioso e agradável de vivenciar  aspectos   da  totalidade sabia e alegremente.

 

Amor não é a aceitação de tudo incondicionalmente, ‘amor’ é o Bem incondicional, ou seja, observar tudo desde uma posição confortável e harmoniosa, uma espécie de estado/visão acima do ‘ bem e do mal’ , das dualidades ,  com domínio sobre ambos, mas sempre acima destes; uma posição  boa. 


  Talvez só possa  haver ‘amor’ quando estamos acima do que amamos, ao nível do que amamos não seria  posse, ou uma forma de escravidão ,  ignorância  ou limitação ? Como posso ' amar' se me deliro o objeto amado,( limitado, efeito) se penso estar separado de Minha Essência inteira e Harmoniosa ? Como poderia amar do ponto de vista do 'objeto amado', que é  projeção/ manifestacão   do Ser Um? Acaso objetos amam objetos ? 


 

Se Deus é a totalidade, então é necessário um outro deus, um  ‘ deus dosador’, ou filtro, que seja o elemento harmonioso e prazeroso de se relacionar e usar e desfrutar dessa totalidade, em felicidade. Um ponto importante poderia ser como observador acima do mundo observado, claro o suficiente para apreciar, mas sem se envolver em demasia, sem se perder nas criaturas e criações, sem se identificar descontroladamente.

 Apreciar, mas estando sempre   ‘ acima’, sem se perder nos personagens e nem ‘cair’ neles. Pode brincar, pode divertir-se, pode até emocionar-se um pouco, mas sempre lembre quem Você é. Nunca comprometa a memória  ou a integridade de seu Ser.


Você não precisa de nenhuma ‘ fonte externa’. Você  Real, unido e parte da   Mente Infinita,  é auto suficiente, você é a fontenaFonte , you are mindinMind = One.

One means, Um significa  unido com ( e não sonhando-se separado, fraco  ou  delirando        não-bem) .

Um com o Bem = Bem .

 

 

 

 

 

 

Queda na condição ‘humana’:


 Que espécie de desequilíbrio ou embriaguez, ou alguma patologia originada no inferno, teria sugerido a ideia de se delirar humano?


Nos Mundos Superiores sabemos da existência dos abismos, mas quem seria tão tolo ou imprudente a ponto de aventurar-se nessa descida insana? A ideia nunca foi a de cair, foi simplesmente a de observar desde uma distância prudente e ao mesmo tempo emocionante. Mas algo saiu errado.



Como ‘Sofia’ que pulou dentro de incêndio para tentar conter os estragos…. ?

Se eu sou o autor, devo recobrar minha  força  e lucidez, e assim poder redimir todos os meus personagens e seus mundos. Como prisioneiro não resolvo coisa alguma; é um sofrimento em vão           ( como se sofrimento pudesse produzir algo digno, quando este é  em si  um dos dejetos  do equívoco ,  que besteira!), um mergulho   gratuito e sem propósito .


O parecer humano nunca foi objetivo, mais bem um efeito colateral da ‘ grande ruptura’.  Nem a ruptura foi intencional, o objetivo era criar ‘ pontos seguros’ de observação e diversão, uma espécie de vídeo game vivo. Como um escritor que é todos os seus personagens, e está acima de todos eles. Poderia este se enamorar tanto do enredo a ponto de aprisionar-se em um de seus personagens e mundos? Ele, que é todos seus personagens: os que foram, são e nunca serão. Essa nunca foi a intenção.


Talvez irresponsabilidade, impulsividade, ingenuidade, precipitação, etc.  Mas crueldade nunca.

domingo, 31 de dezembro de 2023

 May the New Years be a Higher State of Being and Awareness, a brand new Dimension of Mind : happier, lighter, more beautiful, harmonious and prosperous.  Svelga Elizabeth 

sábado, 29 de junho de 2019

Controversas palavras conceitos "amor" e " deus"


As controversas palavras-conceitos “amor” e “deus”, suas interpretações absolutamente  pessoais; e algumas possíveis implicações .

Parte I 

As palavras “amor” e “deus’ podem significar um milhão de coisas ( boas, ruins, maravilhosas, horríveis e todas as graduações intermediarias) ; ou nenhuma : acabam ocas e desprovidas de significado. Não seria melhor cada um dar definições  do que representa seu Bem/Bom; mesmo que fosse mais baseados nos atributos e nos frutos, do que utilizando palavras tão amplas e confusas ? Por exemplo, ao invés de dizer eu quero “amor” ( que pode ser tantas coisas ou nenhuma) expressar: quero harmonia, alegria, bem estar, vivenciar situações estimulantes e agradáveis, etc ? Pode não ser tão ....Profundo, mas talvez seja mais claro , significativo e pessoal.

É claro que a ideia de um “ Afeto/Condição/Deidade/Poder, Conexão” perfeitos com a Fonte de todo Bem e Harmonia e Felicidade , parece ser um desejo e um sonho dos mais anelados. Quem não quer acreditar/aceitar benções infinitas, emoções maravilhosas e o Paraiso Eterno?
A pergunta é: será que este “Éden” esta bem expressado com as palavras “amor” e “deus”? Poderíamos usar termos mais específicos,  menos contaminados e mais individualizados?

O alcançar e vivenciar   plenitude, gozo, êxtase, harmonia, poder, inteligência, alegria, beleza, suprimento, prosperidade, e tudo de Bom/Bem que se possa imaginar, etc de preferência eternos, é sem dúvida muito desejável e muito nobre. Com diferentes nomes e definições é isso o que mais desejamos, ou não?

Seriam as  palavras “amor” ou “ deus”  apropriadas para denominar esses atributos  ? Creio que os dois conceitos estão  ontologicamente relacionados. E também penso que as palavras “amor” e/ou “ deus” não são adequadas para referir-se a uma condição paradisíaca e transcendente.
Talvez para alguns, “deus/amor” sejam os atributos acima mencionados: a Fonte do melhor do melhor; e muito melhor ainda; a mais Pura Essência, a Matrix do Bem.

Porém para muitos, essas palavras estão tão gastas,  associadas a violência e loucura, mal empregadas e  carregadas de todo tipo de barbárie e carência .
São os termos “amor” e “deus” equivalentes? É o “amor” um estado de conexão permanente com o Bem? O próprio Bem transcendente e eterno?  Será que culturalmente, historicamente e arquetipicamente, todos fazem essas ligações? Ou só alguns? E se fazem não poderiam  simplesmente usar o termo: “ um estado de conexão permanente com o Bem”?


Parte II

Vejamos alguns casos e ideias onde essas associações e conceitos mostram-se muito diferentes e/ou mesclados.

1.      Se acreditamos num “deus” criador do mundo e olharmos para o mundo     ( e aqui nos deparamos com  a  confusão entre o “mundo” – se é que há um mundo independente – e as distorções mais ou menos doentias e contaminadas que temos do mesmo . E como, pelo menos a grande maioria das pessoas que se acredita no mundo “terra-físico-mortal”  tem uma quantidade considerável de distorções projetadas no “mundo”, digamos que este  não  parece  um paraíso e nem chega perto disso. Pois bem, se enxergamos e vivenciamos dor, desgaste, doença, morte, perigos,  fragilidade... e tantas outras misérias , então a conclusão que se tem é: que “deus” é esse, que criou/cria essa gama de horrores? Mas existe o tabu de “amar a deus”,  não importa o que este tenha feito ou faça; pois se não o fizermos tudo pode ficar pior ainda . As duas palavras estão muito maculadas, vinculadas  e mal usadas .

Se há um “deus” que fez o mundo do pó e da dor, mais se parece   a um demônio . Os gnósticos cristãos  criaram o termo “demiurgo” ou meio-deus, falso deus – uma “força” poderosa e mentirosa, responsável pela criação ( ou ilusão) de um mundo físico bruto, cruel e mortal . Não pode ser o “Deus” verdadeiro o criador dessa barbaridade chamada     “vida terráquea “ . É provável que esse tal “demiurgo” seja a parte escura /ignorante de nós mesmos, que não é parte coisa nenhuma, mas uma tentativa de cobrir ou matar a Luz ( Verdade, Entendimento, estado de Unidade com o Bem ) . Mas, afortunadamente, ( como diz a Bíblia quando interpretada simbolicamente e o Curso em Milagres – entre outros)  -  parece ser somente uma “ilusão macabra”; o Céu continua muito bem e perfeito obrigado, e toda essa parafernália terrífica   não passa de uma alucinação de mal gosto dentro das nossas “ mentes equivocadas “ ( que podem se curar , Ainda Bem !!!!!)

Então se a palavra “ deus” está tão gasta e contaminada, por que não usar outras palavras menos manchadas e que ofereçam associações e evocações mais limpas e saudáveis ? Vou tentar algumas: Poder Criador Harmonioso, Mente Perfeita, Inteligência Absoluta, Beleza Pura, Eternidade, Infinidade Feliz, Felicidade Plena, Paraíso Eterno, Mente Infinita, Delícias sem fim feitas de Eternidade,  Mundo das Causas Perfeitas, Matrix Divina  etc

“E muitas vezes as palavras “deus” e “amor” são usados como equivalentes: “ deus é amor” : a confusão então  está completa . Se o suposto criador de um mundo bruto, carregado de destruição e sofrimento, feito de pó e mortal, e cheio de  terrores  é “amor”, então esse tal de “amor” não deve ser boa coisa.

2.     Quantas vezes a palavra “amor” não é associada a situações “demoníacas”: tem algo te machucando ( pode ser que você mesmo o tenha “criado/consentido” , mas você não lembra; e se o fez isso foi/é  sem dúvida fruto de um grande equívoco ou situação patológica ) – pessoas/situações  parecem estar te causando dor , mas você não tem nem o direito de “ficar zangado/com raiva”, você é adestrado a “amar” essas pessoas ( ou deuses) não importa o que eles façam ou a dor que pareçam infringir ; se você não “amar” esses monstros  estes podem fazer coisas piores ainda, e continuam sendo  “santos e maravilhosos” .

Não é isso o que as pseudo-religiões e  pseudo-famílias/sociedades  pregam?  E não está o mundo, ou a paródia que se tem do mesmo cheio de pseudo...tudo ?)  Não é essa uma das grandes mentiras repetida situação após situação?  Então esse “amor” seria  uma emoção fruto do medo/pavor  de ser castigado, abandonado, ou sofrer ainda mais;  uma forma de  amortiçar/apaziguar os deuses do inferno ( de emoções e crenças mentirosas e patéticas  ) ? Como você pode amar ( gostar) de algo que parece estar te fazendo mal ? Eu entendo que os inimigos estão dentro de nós, mas a coisa está  tão profundamente escondida e disfarçada, e foi feita num estado tão escuro e doentio, que parece estar fora, foi projetada “lá fora” .  Em última instância como posso “amar”/gostar de algo que está me fazendo sofrer, mesmo que o autor disso seja eu ? Estamos diante de uma fábrica de   sadomasoquistas ? Me maltrate, me destrua, me faça pensar que sou um bonequinho mortal de pó .... que eu “gosto”?

3.     Outra associação muito infeliz de “amor” é justamente a falta desse Bom/Bem maravilhoso que tanto anelamos.   Deriva-se que se o “amor” é bom...então seus efeitos deveriam  ser ...Bons , Excelentes .Se eu “amo” .....deve ser porque isso faz bem e  me faz bem – e aos outros, sejam coisas ou  ambientes. Mas se eu “amo”, dizem que me “amam”  e tudo continua digamos muito aquém de uma vida digna e feliz, então esse tal de “amor” ou coisa boa não é, ou não tem utilidade ou é muito impotente. Se fosse “bom” seria prático e seus efeitos seriam visíveis e contundentes, ou não? 

Provavelmente não é “amor” coisa nenhuma, mas um amontoado de sentimentos confusos baseados em mentiras ( de todos os tipos, principalmente ontológicas ) .
Não tenho a menor ideia do que as palavras “amor” ou “deus” significam, mas sei de algo: não deve ser nada daquelas coisas horríveis às quais parecem estar associadas, ou que eu ( e tantos outros )  associamos  .  Então por que não usar outras palavras mais práticas e úteis? Não precisam ser tão abrangentes e vazias ao mesmo tempo. Podem ser parciais, porém mais cheias de valores bons e harmoniosos. Se em vez de “amor” usarmos: Bem, Bom, Verdade, Felicidade, Harmonia, Afetos Agradáveis e Leves, Luz ( entendimento), Liberdade Sabia; Beleza ;  alegria, brincadeiras, risos, trocas gostosas e divertidas, etc 

As palavras são muito pessoais, as associações ( e distorções) mais ainda.  Vamos  dar as pessoas o direito de espressar o  que é significativo para cada uma delas ? Aquilo que representa um bem para elas?

“Escolher entre o amor “, “ amor incondicional” .  O que significa amor para cada pessoa em particular?  Para cada situação em particular? Por que não dar essas opções? Para aqueles que associam o “amor” com essa miríade de infelicidades que eu citei acima, olhe .... estou quase que mais inclinada a escolher “ abobrinha cor de rosa” ou “gafanhoto dourado” .

  Escolher esse tal de “amor” pra que,  a menos que  este traga felicidade, prosperidade, cura, elevação , etc ? Então não seria mais lógico escolher diretamente :  Felicidade, Prosperidade, Harmonia, Saúde,   Alegria,  etc?  Vamos ser honestos, claros e pragmáticos: eu escolho e quero a felicidade, o bom e o bem e o bem-estar, a progresso, o êxtase, a beleza, etc é isso que eu quero e não esse tal de “amor”  associado a infelicidade, impotência e sofrimento .

 Para aqueles que associam “amor”  e “deus “ com coisas verdadeiramente boas e completas, suponho que ok de usar estes termos. Mas quantas são as pessoas que fazem essa associação? Que tem essas referencia? Ou quantos não estão se auto enganando? Fingem  desejar/sentir  o “ amor” e “ amar a um deus “  para não se sentirem privados do “bem” que acreditam ter ?  Ou para se sentirem menos culpados?  Ou menos sozinhos?

Acaso não merecemos um Bem completo e Eterno? Não somos parte integrante do Mente Infinita Criadora?  Talvez as aberrações de mortalidade, fragilidade e dor sejam somente um sonho louco em nossas mentes enquanto  estas se deliram separadas do Absoluto . Poderíamos substituir as palavras “amor” e “deus” pelo termo Absoluto?

Que cada um faça suas escolhas, mas principalmente que encontre seu ser  paradisíaco ....Absoluto !









sábado, 6 de abril de 2019

Emagreci 5 kilos em 30 dias, sem passar fome!


Emagreci 5 kilos em 30 dias , e sem passar fome!

Vou contar um pouco da  minha experiência. Até eu me surpreendi positivamente.  É  a  primeira vez que compartilho algo mais “pessoal’ ,  normalmente falo de ideias    . E tem a ver com a proposta do  meu blog    :    abostadavaca:  ou seja, transformar “detritos/excessos”  em combustível .






Primeiros Passos

1.    Diria que este é o passo fundamentar para qualquer meta. O primeiríssimo é ter uma  meta , é claro . Às vezes essa meta pode simplesmente ser a de “ ter uma meta” .

1. Imaginação: sim, eu me visualizei com o resultado já alcançado; eu senti a emoção e realidade do fato “antecipadamente” , na mente/Mente .  Isso foi relativamente rápido, mas foi  integrado, sem conflitos . Depois não pensei muito nisso, segui a Intuição.


  2. Comecei a frequentar um lugar inspirador  e motivador. Na verdade os dois ocorreram simultaneamente.  No meu caso foi uma Igreja Cristã.  Gosto muito da Bíblia, mas tenho uma visão muito simbólica e psicológica da mesma; sigo, em geral,  a linha New Thought . É engraçado, pois esta igreja tem um “formato tradicional” ; então eu simplesmente reinterpreto as passagens que são apresentadas “literalmente”, e tudo fica ótimo . Mas creio que o melhor é a atmosfera calma e amigável; independente de palavras e interpretações faz bem. Suponho que isso seja muito  pessoal. Não precisa ser uma “igreja” ( pois a igreja mesmo é a nossa mente) , mas sim um lugar que outorgue confiança ,  bem estar e  fé no Bem.
E nem se trata de um “lugar físico” , mas de uma condição interna de mais clareza e unicidade com uma parte sua mais profunda e transcendente. A motivação externa – seja um grupo de pessoas, uma terapia, um processo de autoconhecimento , etc podem ser muito úteis , mas nada acontece a menos que você queira, aceite e escolha essa nova meta ou mudança.


3.3    Pode ser “ coincidência “ , mas participei , neste período,  de um grupo chamado “ 21 Dias de Abundância “, baseado em Deepak Chopra. O mais interessante é que uma das tarefas  consiste em formar seu próprio grupo : então pude repensar os itens e até apresentar uma visão personalizada dos mesmos .

44.   Houve uma mudança de hábitos alimentares? Sim, houve. E bem significativa. Mas, surpreendentemente, não senti fome e nem fraqueza; nem requereu um esforço enorme, mais bem   planejamento e organização .



5.     No meu caso, tenho feito uma adaptação moderada de dieta ketogenica ( ou paleolítica) , com  jejum intermitente leve  -  por volta de 12 horas entre a janta e  o desjejum .
Isso é algo totalmente pessoal; tem dado certo comigo, mas, por favor, consultem seus médicos e nutricionistas; suponho que para outras pessoas, outras dietas podem funcionar igualmente bem; ou até melhor  . Vou deixar alguns links, que foram inspiradores e através dos quais fui apresentada ao tema e comecei a pesquisar; e  procurar  um médico dessa linha.



6.    Essa mudança tem sido “divertida” de um  modo geral; fui para à cozinha e fiz coisas que eu nem sabia que existiam, como gelatina de porco; também  comecei a consumir gorduras boas ( abacate, coco, azeite de oliva, castanhas etc.) regularmente ,e evitar farinhas e açucares .  Talvez muito  importante: faço apenas 3 refeições bem saudáveis por dia, e nada de lanches entre elas. Mas não vou me deter na parte alimentar; não é minha especialidade e estou   apenas  compartilhando meu processo ;  é bom que cada um pesquise e procure especialistas em nutrição.


Mas o que isso tem a ver com “abostadavaca”?



Tem a ver que seguindo hábitos saudáveis ( mentais e físicos; neste caso, alimentares ) o corpo tem a chance de fazer aquilo para o qual foi desenhado: limpar a si mesmo, queimar sua própria gordura armazenada  e usá-la como combustível; desintoxicar-se,  e não sobrecarregar-se .

Lembram-se da estória do fazendeiro e da vaca no início do blog?  Ele pegou a bosta ( da vaca) e ficou reclamando e cheirando mal ; até que a colocou no lugar certo, no seu jardim, e esta virou fertilizante;  ou seja, combustível para as plantas .

Quantas vezes armazenamos “bostas” seja na mente e, como reflexo, no corpo. E elas simplesmente nos inflam e roubam nossa energia e o “espaço” para experimentar coisas boas. Mas no  “ lugar certo”/" com o uso adequado",  estas “bostas “  podem virar combustível ou fertilizante .

Sucesso a tod@s vocês !!!!!

Ps : Permitam que me apresente. Sou professora de línguas ( inglês, espanhol e português ); também tenho formação em neurolinguística ;e sou facilitadora do jogo Miracle Choice , jogo pedagógico com o intuito de nos ajudar no processo de escolhas mais lúcidas e harmoniosas.

Caso desejem marcar aula ou facilitação , deixo meu contato Whatsapp : 5511  994 24 0695
Também trabalho por Skype .

Alguns videos  que recomendo : 






sábado, 23 de março de 2019

Que fazer quando achamos que alguém nos feriu?


Repensando e Personalizando lições do curso “21 Dias de   Abundância. 




Escrito como uma interpretação  geral da Lição  15 , de 21 Dias de Abundância de Deepak Chopra , por Yvone Elizabeth Svelga . As frases em vermelho são as recebidas da lição originalmente. Todo o resto do resto é interpretação minha.


 A lição sugere uma “ carta de agradecimento a alguém que nos feriu” 

. Pessoalmente eu acho esse enunciado muito confuso. Como podemos “agradecer” a alguém que nos feriu? Que “alguém” nos feriu é uma percepção, não um fato. Se fosse um fato não haveria nada a fazer ou desfazer. Nós só podemos agradecer o fato de percebermos que “ninguém’ nos feriu “ ,nem nós mesmos ; e que estamos muito bem e intactos , independente de qualquer mal-entendido ou aparente situação de agressão.

 Esta lição,no meu ver ,  trabalha com alguém que acreditamos  nos feriu/fere  ou nos fez/faz mal. Se achar necessário pode escrever uma carta expressando suas crenças e sentimentos/pensamentos negativos, raiva, etc  Lembre-se que  tudo isso são imagens guardadas dentro de você . Mesmo que o outro pareça ter” vida própria e estar fora”, esses sentimentos estão dentro de você; e poluem e fazem mal a VOCÊ. Várias pessoas podem surgir; reflita, escolha uma única pessoa de cada vez.”


É importante lembrar que ninguém tem o poder de “nos ferir” a menos que                nós (consciente ou inconscientemente tenhamos aberto uma “fenda” ou “entregado” esse poder) . Permita-se limpar essas imagens/memórias/interpretações negativas da sua mente. Independente desse “outro”, você tem o direito de manter dentro de você só aquilo que lhe faz bem. Quando você recebe spam no seu computador, o que faz? 


     Lembre-se: quando você pega lixo (ainda que ele inicialmente seja do outro) ele passa a ser seu e é você que fica sujo. É como se alguém jogasse um ovo podre na sua mão: ainda que esse ovo tenha vindo de fora, você não vai ficar com a mão grudenta e fedendo? Vai?  Você pode, e assim fica culpando esse outro indefinidamente; e sua mão continua imunda, e você miserável.  Ou você vai para uma torneira, lava bem as mãos e passa um creme perfumado?


 Decida libertar-se do lixo, não importa de onde ele tenha vindo.  Escreva uma carta de próprio punho agradecendo ...........Acredito que só podemos agradecer a nós mesmos  o fato de fazer   imagens mais limpas e saudáveis ( para o exercício , no caso dessa pessoa escolhida) dentro de VOCÊ .. Pense nessa pessoa e crie uma nova imagem/sentimento/memória. Imagine uma cena diferente: pode ser uma cena neutra, ou até engraçada ou ridícula para começar.  Não force, faça como se fosse uma brincadeira.


 Vou dar um pequeno exemplo: Suponhamos que há uma colega de trabalho que parece rude, mal educada, agressiva  e sempre criticando o que você faz ; essa é a sua percepção .  Pode começar imaginando-a “ridícula”, vindo trabalhar de pijama e bobes na cabeça; repita até que os sentimentos negativos comecem a diminuir. Depois pode imaginá-la engraçada, talvez vestida de palhaça e fazendo um pequeno show. Procure sentir-se mais tranquil@ na presença dela, menos intimidad@ . E, finalmente, sem forçar, imagine essa pessoa sendo cordial, dizendo bom dia ou obrigada .


 Você estará fazendo um grande favor a essa pessoa “dentro de você”; ou seja, a você mesm@. E essa mudança sua pode até inspirar a pessoa “ lá fora” . Quando sua sintonia está mais calma, você tende a influenciar os  outros, até mesmo os “ monstrengos” .



 Quando você diz fulano de tal é “ estupido, grosseiro, mal intencionado  – independente de que ele/ela  o sejam – você está “evocando” sentimentos de estúpido, grosseiro e mal intencionado dentro de Você . E é a você que eles ferem .  É melhor pensar que esse “fulano” é uma árvore  ou uma tartaruga. Muito mais útil e menos nocivo .  Há um versículo na Bíblia que diz “ Não cuidais vós dos de dentro ( seus pensamentos/sentimentos/percepções)? Dos de fora, Ele cuidará. “ ( gosto de interpretar a Bíblia psicológica e simbolicamente ) .


 Pode escrever uma carta de próprio punho a você mesmo agradecendo o fato de estar sendo mais seletivo nos seus arquivos mentais. Jogando fora o lixo, limpando, restaurando  e refazendo-os. E assim abrindo espaço para o Bom e o Bem, e para que seus talentos possam ser percebidos e expressados mais e melhor.   


https://www.voiceforgod.net/blogs/acim-forgiveness/acim-practical-forgiveness-tool

  Por que estou aqui? Provavelmente porque não sei,  ou não lembro de como estar num lugar melhor.   O atoleiro, o buraco, não é nem o d...