Queda na condição ‘humana’:
Nos Mundos Superiores sabemos da existência dos abismos, mas quem seria tão tolo ou imprudente a ponto de aventurar-se nessa descida insana? A ideia nunca foi a de cair, foi simplesmente a de observar desde uma distância prudente e ao mesmo tempo emocionante. Mas algo saiu errado.
Como ‘Sofia’
que pulou dentro de incêndio para tentar conter os estragos…. ?
Se eu sou o autor, devo recobrar minha força e lucidez, e assim poder redimir todos os meus personagens e seus mundos. Como prisioneiro não resolvo coisa alguma; é um sofrimento em vão ( como se sofrimento pudesse produzir algo digno, quando este é em si um dos dejetos do equívoco , que besteira!), um mergulho gratuito e sem propósito .
O parecer humano nunca foi objetivo, mais bem um efeito colateral da ‘ grande ruptura’. Nem a ruptura foi intencional, o objetivo era criar ‘ pontos seguros’ de observação e diversão, uma espécie de vídeo game vivo. Como um escritor que é todos os seus personagens, e está acima de todos eles. Poderia este se enamorar tanto do enredo a ponto de aprisionar-se em um de seus personagens e mundos? Ele, que é todos seus personagens: os que foram, são e nunca serão. Essa nunca foi a intenção.
Talvez irresponsabilidade, impulsividade, ingenuidade, precipitação, etc. Mas crueldade nunca.
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