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quinta-feira, 30 de novembro de 2017

A Bosta da "Vaca"



O que fazer com toda "bosta" que parece vir de fora ? Ou de dentro?



Transformá-la em algo útil como adubo ou
 energia ? 

Havia uma vez uma vaca, num belo campo gramado que se aproximou de um canteiro de flores selvagens e fez suas necessidades; alias  coisa que todas as vacas fazem .

E havia um fazendeiro, João, que ao assistir a cena ficou furioso: essa vaca idiota vem defecar no meu canteiro e empestear as lindas flores. Ficou furioso, entrou no campo e pegou a bosta da vaca; e  como não queria segura-la  a guardou no seu bolso , esses bolsos largos de trabalhadores .
E, ocupado com o trator e o arado, esqueceu-se da bosta e da vaca. Mais tarde encontrou uma colega, Maria, e esta se afastou dele com nojo e lhe disse: - João você está fedendo a bosta.   Ele se lembrou do ocorrido e logo acusou a vaca:

domingo, 26 de novembro de 2017

Mudar de mundo e deixar que todos mudem...

 Mover-se de mundo  ou  tentar  “remendar” o suposto nível “errado”?

José e Roberto e seus sonhos/pesadelos de mundo .....

Autora : Yvone Elizabeth Svelga  

José foi inquilino de  Roberto por muitos anos . No começo ele pagava os aluguéis regularmente  mas com o tempo e as leis econômicas vigentes, esse valor começou a ficar defasado; e mais alguns anos e José atrasou muitos desses aluguéis defasados.  Roberto sentia-se roubado e estava extremamente zangado.

José e Roberto estavam vivendo num estado mental que acreditava e projetava um país em  períodos de recessão e instabilidade ; corrupção e péssima administração .

Roberto tinha “aparentemente” duas casas: uma na qual morava e portanto  não pagava aluguel ,e outra alugada da qual não recebia os aluguéis defasados há algum tempo .  As duas casas tinham uma péssima manutenção e estavam ruindo .Portanto Roberto sentia-se duplamente roubado: pela situação do país  e pelo inquilino. E também José: pela suposta situação do país e por não ter nenhum imóvel. E os dois estavam vivendo muito mal .

Os dois estavam vivendo em dificuldade, “ com ou sem imóveis “, na prática : trabalhavam muito, ganhavam pouco e se divertiam quase nada . Então Roberto resolveu levar José aos tribunais . Sim, dentro daquele contexto, Jose devia dinheiro a Roberto . Um valor completamente defasado, numa moeda que valia cada vez menos, mas devia.

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Os dois rapazes , que antes de aceitarem esse estado de coisas, haviam sido amigos tinham solicitado visto de imigrantes para um pais cuja economia era estável e próspera; havia segurança nas ruas, o ar era limpo e o clima harmonioso.  E naquele pais todos tinham direito a uma casa boa e confortável, pelo simples fato de serem residentes e trabalhadores no pais .

E chegou um dia uma carta, a cada um deles, informando-os de que tinham sido aceitos como imigrantes .  Os dois eram bons profissionais e, nenhum deles estava no momento trabalhando naquilo que gostava, e nem ganhando o mínimo para viver decentemente.

 Bem, já  que naquele pais, onde foram aceitos como imigrantes ,  todo trabalhador tem direito a uma casa vitalícia boa e confortável , assim como alimentação, educação, diversão, saúde, etc fazendo  parte do pacote “trabalhador” e também do pacote “aposentadoria”, eles poderiam  sem dúvida, ter uma vida muito mais segura e confortável.

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Logo  chegou o veredicto da corte. José foi considerado culpado e condenado a pagar todos os aluguéis atrasados com juros e correção monetária ; seria despejado e despojado do que quer que tivesse.

Se Roberto continuasse a querer uma compensação da parte de José , que talvez nunca acontecesse já que ele estava aparentemente quebrado num pais de perspectiva pobre, deveria continuar a morar naquele país, onde a justiça o condenara . Mas se ele continuasse nesse pais ele ficaria privado da oportunidade de morar num pais muito superior, de ter uma carreira e vida dignas, e de fazer o que gostava e para o qual  tinha estudado. Naquele contexto Jose era “culpado” . Mas aquele contexto era muito doente e pobre para todos: para José e para Roberto e para todos os outros moradores do local .  Se ele se mudasse para o pais melhor certamente teria um estilo de vida muito mais saudável e feliz, ainda que sua casa fosse uma moradia vitalícia, direito de todo trabalhador. Nesse caso deveria liberar a José, pois no novo país não havia dívida e nem devedor, mas uma vida muito melhor e digna para os doise e para todos .  Ou poderia continuar ali, sendo “dono” de duas casas em ruinas, sem manutenção há  muito tempo, cheia de aluguéis defasados e atrasados, vivendo mal, trabalhando mal e sem perspectivas , mas com “direito” a uma indenização.

O que você faria se fosse Roberto? Mudaria para um nível superior onde todos tem direito a viver bem ( inclusive seus supostos devedores do nível inferior );  ou continuaria no nível pobre e quebrado e doente, tentando uma compensação de uma casa caindo aos pedaços, num país caindo aos pedaços onde você tem que se arrastar para ter uma vida miserável ? Tentaria remendar/consertar  o suposto nível errado, onde teria alguém para culpar e motivos para se sentir roubado;  ou mudaria ( e deixaria que todos mudem) para um nível superior?

E se esse pais superior ou inferior for a sua mente: tudo aquilo que você acredita, consente, acredita, teme, deseja, dá sua vida e poder ?




Materializar ou Espiritualizar ?

Materializar ou espiritualizar?

Tentar trazer – da imaginação – algo que parece não estar presente ( uma situação melhor, casa melhor, carreira melhor,  mais felicidade, etc) , ou elevar-se a um nível onde isso já é um fato ?

Autora: Yvone Elizabeth Svelga

Muito se fala sobre visualizar, contemplar, aceitar, agradecer, etc como uma forma de “materializar” coisas que, aparentemente, não estão presentes. Mas qual é o caminho? Trazer do mundo espiritual/mental aquilo que para o mundo físico parece só imaginação, ou elevar nossa percepção até o ponto onde esse cenário é visto, vivenciado e aceito?

Se aceitarmos que tudo é energia, tudo é Mente; que  apenas nos movemos na imaginação de um suposto estado( inclusive  de “densidade”)  a outro; mas que  até esses “estados de densidade” são frequências e estão na mente; então a “materialidade” é apenas um “estado” , uma “crença” . Então estamos sempre nos movendo espiritualmente, ora chamando a uma densidade de matéria e a outra densidade mais tênue com outro nome . E à priori não há nenhuma “obrigação” de pensar que as coisas devam ser vividas no estado denso para serem “reais” , há ?  Pois se nós nos movemos a um estado mais sutil, então tudo ao redor será igualmente “real” para nós .

 Suponho que muitas vezes materialidade seja aceito como cubicidade, sensação de realidade;mas isso tudo depende do estado onde nós colocamos, não é mesmo , daquilo a que eu chamo de eu ?  Então não se trata de materializar ou densificar , mas de elevar nossa consciência, até o “local” mental, onde esse cenário ou situação desejado  é aceito e vivenciado?

Suponhamos que eu acredito ( já que tudo é crença) que estou morando num apartamento pequeno numa rua barulhenta; e que desejo uma casa confortável num bairro tranquilo com vista para um parque. Não se trata de “materializar” a tal casa, mas de mover minha percepção/consciência até o ponto de aceitação da tal casa; e essa casa é tão “material” ou “espiritual” quanto tudo o resto: tudo é energia e tudo é mente. Eu apenas me movo da aceitação de um suposto “arranjo de realidade” a outro; mas até a ideia de densidade e fisicalidade é só uma ideia, um estado. Não  seria, portanto igualmente válido e até mais inteligente, “espiritualizar” a percepção de mim mesmo do que “materializar” aquilo que não consigo ver/sentir nessa  frequência na qual eu me acredito?

 E para “existir” ou perceber um mundo em cubicidade, não há nenhuma obrigação de que este seja “sólido” bruto  e “material” : bastaria que meus conceitos de “eu” e de “mundo” operassem em frequências mais leves e harmoniosas.

Portanto não seria melhor utilizar o termo: mover-se numa gama de representações de mundos em diversos arranjos e densidades; sendo que estes não precisam ser brutos ou físicos para serem vivenciados; pelo contrário? Pois quanto mais brutos e densos forem percebidos, maior é a suposta dor, atrito e sofrimento? Quanto mais físicos forem percebidos, maior é a sensação de decomposição, desgaste e morte.

 A ideia  de que a fisicalidade/materialidade torna as coisas mais reais ou que é necessário passar por isso, é provavelmente mais uma lenda e um conceito erroneamente entendido , e que tem trazido tanto   sofrimento e privação . Esse desejo/senso de obrigação  de “densificar” e materializar a percepção das coisas, não é mais uma forma de idolatria e escravidão ?


Remendar/vingar/ punir um suposto “erro” ou  mudar-se  a um mundo ( estado de crença) onde isso é impossível, ou pelo menos muito mais suave ?

Autora : Yvone Elizabeth Svelga 

José e Roberto e seus sonhos/pesadelos  de mundo

José e Roberto deliram-se, acreditam que são corpos físicos vivendo num mundo material, ou seja, eles se expressam através de personagens operando em frequências muito densas; onde supostamente existe um “mundo físico” lá “fora”.

José e Roberto eram vizinhos e, aparentemente, envolveram-se em  um acidente automobilístico: José estava ligeiramente embriagado, colidiu com Roberto; este teve ferimentos graves dos quais nunca se recuperou totalmente: passou momentos bem tristes e doloridos no hospital, sofreu operações e ficou mancando da perna esquerda.

Roberto odeia José, o acidente, as sequelas, o sofrimento, etc Roberto quer vingança: enviar José para a prisão e obriga-lo a pagar uma volumosa  pensão  pelo resto da vida .

Acaso a prisão de José ou a indenização vão trazer de volta seus movimentos perfeitos da perna esquerda? Não. Acaso o dinheiro de per si vai apagar o sofrimento de Roberto? Não.

Se eles continuarem nesse nível ( de percepção e crença)  a vida dos dois será muito miserável: José arruinado financeiramente, cheio de culpa e na prisão ; Roberto cheio de memórias de dor e sofrimento, ódio e mancando da perna esquerda .

Na verdade o que eles querem é que esse acidente nunca tivesse acontecido; é mudar-se a um nível de consciência onde acidentes são impossíveis, ou pelo menos, reversíveis ( fáceis de consertar e de esquecer )  .José e Roberto não odeiam um ao outro; eles odeiam a       situação ( de violência, dano e privação) na qual eles parecem ter se envolvido, na qual eles acreditam. Eles querem a sua vida saudável e a sua paz de espírito, é isso o que eles  realmente querem. Mas para isso eles precisam sair desse nível    (de crença, de ataque, de densificação, etc.).

1.    José está prestes a ser julgado e, se condenado, será preso. Então ele, após um insight,  faz uma proposta: explica a Roberto que tem uma conta no exterior ( um estado  mental fora daquele nível onde eles se encontram ) num pais de alta tecnologia ( a expressão num mundo superior), mas que só ele pode cobrar, pois ele é a senha ( sua mente, sua representação de mundo ) : lá ele poderá proporcionar a Roberto uma cirurgia no mais moderno hospital onde haverá o mínimo de dor e uma recuperação total; e também um tratamento psicoterápico para ele superar qualquer dor e trauma do ocorrido ; além da possibilidade deles ficar morando nesse país   muito mais harmonioso; e nunca mais voltarem ao nivel tão bruto onde viviam .  Mas se ele for preso e condenado  no mundo  inferior  ( estado de crença de mundo)  os dois ficarão presos ( às  suas ilusões de vida infeliz)  e miseráveis .

Remendar/vingar/ cobrar/ punir   o suposto erro no nível onde este foi gerado (uma noção bruta e inferior de mundo), ou mudar-se a uma representação mais refinada e saudável de mundo (onde isso nunca ocorreu ou foi facilmente consertado) ?

Num mundo bruto não existe justiça, pois o próprio mundo  ( visão de mundo ) é fruto de uma visão distorcida e patológica . Portanto não pode existir justiça na injustiça. No mundo bruto todos são vítimas, pois estão dentro do vilão ( o vilão está dentro de suas mentes e eles estão se sujeitando a essa crença de mundo ) .

2 .A “ des – densificação “ ( sublimação ) , como forma de “perdão “ /salvação


Perdão não é, nem pode ser, aceitar a ofensa, aceitar o dano e reprimir o ódio e a vingança ( mais uma violência ) . Perdão poderia ser  mover-se a um nível superior de existir e expressão, um nível cada vez mais próximo da Verdade Harmoniosa. Perdoar seria  aceitar mais verdade, mais harmonia. Perdoar é aceitar a sua verdadeira identidade espiritual e perfeita, e a identidade de tudo e de todos: espiritual e perfeita. Perdão é mover-se a um nível onde isso ( o suposto erro/dor/falta/sofrimento/doença)
  nunca aconteceu e nem poderia acontecer . Ou  se “aconteceu” foi de uma forma tão suave que parece uma brincadeira.

Se José e Roberto se transportassem à crença de um mundo menos “denso” , a uma frequência mais suave, a situação  poderia ser vivida de modo bem  mais ecológico e amoroso . Talvez a colisão até ocorresse, mas não passasse de algo bem leve, como uma torcedura ou alguns arranhões, facilmente recuperáveis e sem sequelas; a dor teria sido mínima e a cura  rápida.

Mas dentro da perspectiva de um mundo denso, todos perdem; não há vencedores, todos são vítimas. Uns aparentemente  mais, outros menos; todos sofrem.  Todos são prisioneiros.

A crença e expressão num suposto mundo denso/físico      ( que seriam  apenas estados mentais) pode ser   uma forma extrema  de crueldade e ignorância: para consigo mesmo e todos os possíveis envolvidos; uma idolatria e um modo  de perpetuar o erro e as mentiras; a dor e o sofrimento . Não é nem solução, nem um  método . É a ausência de ambos, um simples prolongar do estado patológico.



domingo, 19 de novembro de 2017

Ponto de Calibragem

 Tudo parece ter o seu lugar certo e o seu momento certo; ou o seu ponto de calibragem. 

Autora: Yvone Elizabeth Svelga 


E Doraly, a vaca, fez suas necessidades e foi embora. E o fazendeiro, zangado,  pegou a bosta e a guardou de modo que pudesse  mostra-la aos outros e acusar a vaca.     Mas  ai foi ele que ficou sujo e cheirando mal .


Se você está com  sede, dois ou três copos d’água são  benvindos, talvez até um litro ou dois.   Mas não duzentos  litros d’água .  Se você está com muita fome talvez coma um  quilo de comida, mas não três ou quatro.


Então não podemos dizer que a água ou a comida é boa ou ruim, mas vai depender da circunstância e pontos de referência. Se a comida estiver contaminada e a agua infectada, elas certamente não serão boas. Se você está satisfeito e quer dormir, também não. 


Ideias IRRRRiiitantes





Autora : Yvone Elizabeth Svelga 


E Doraly, a vaca, fez suas necessidades e foi embora. E o fazendeiro, zangado,  pegou a bosta e a guardou de modo que pudesse mostra-la aos outros e acusar a vaca.     Mas  ai foi ele que ficou sujo e cheirando mal .

A  “origem” de uma ideia poluente, patológica, não edificante , pode estar em qualquer e todo lugar: nas palavras do familiar  ou do colega, nas notícias, nas redes sociais, etc.  mas no momento que você a incorpora, repete e espalha, de quem é a bosta ?  Você pode ouvi-la e simplesmente se afastar, como fez Doraly . Mas se você a pegar, lhe der poder e vida, consentir com ela – mesmo que seja para criticá-la – ela passa a ser sua.

A quanta “bosta” você tem dado crédito e poder; quanta sujeira não estará ali empesteando sua mente e sabotando sua vida?   Não desespere, senão seria acrescentar mais lixo ao lixo.  Vamos transformá-la em adubo ou combustível;  então ela passará a ser outra coisa, uma coisa útil.

Se você fizer uma lista de ideias, pensamentos e crenças que são inconvenientes e simplesmente os modificar gradativamente,  poderá ter um ponto inicial de transformação. Um simples 
“ talvez, quem sabenão ou sim, podem fazer toda diferença . E depois pergunte: Por que eu quero acreditar que .....................?

Vamos ver um pequeno exemplo:

“ Hoje vai ser um dia daqueles, difícil e cansativo “ 
Hoje talvez seja um dia daqueles, difícil e cansativo.
Hoje talvez seja um dia um pouco desafiador e cansativo.
Hoje talvez seja um dia um pouco  desafiador e interessante .

Por  que quero acreditar que ..............?  No que é que quero acreditar?  O que desejo? O que escolho? O que desejo escolher? O que escolho querer? O que escolho escolher?

Hoje é um dia, e escolho que ele seja ...............................; escolho me permitir visualizar, encontrar e vivenciar .......................

Hoje é um dia rico de oportunidades, que coisas quero vivenciar neste dia?  Ou talvez:

Porque (junto, resposta) eu posso escolher que o dia é bom, divertido, útil e edificante? Pense em algumas razões.
1.
2.

3.

  Por que estou aqui? Provavelmente porque não sei,  ou não lembro de como estar num lugar melhor.   O atoleiro, o buraco, não é nem o d...