Eleições
Todos os tempos são tempos
de eleições, ou não estamos
escolhendo o tempo todo?
Sejam ideologias, crenças, produtos, aquilo que
chamamos de “eu”, “outros”, “partidos”, “candidatos”, “previsões”, “maldições”,
etc. estamos escolhendo o tempo todo, ou não?
Onde estão os “monstros” , fora ou dentro? E os
“salvadores”? Do ponto
de vista “externo” quem ganhou ou perdeu? Quem foi eleito? São todas possibilidades, e mesmo depois de
um resultado “oficial” continuarão a ser potencialidades. Afinal todos merecem
o benemérito da dúvida – e da possibilidade de insights e escolhas inteligentes
e felizes : nós e os outros.
Estão os
temores dentro de nós?
O que aconteceu de
fato, pelo menos até agora?
Todos esses medos e
paranoias devem estar dentro de nós. Nós estamos flertando com o inferno e procurando bodes
expiatórios “fora” para acusar; para nos “atormentar” ; ou para nos “salvar” .
Tudo o que pensamos/falamos deste ou daquele ‘partido”, “ candidato”, “religião”,
“canal” , “sistema” etc. somos nós
falando e pensando . Então, onde
estão os “monstros” E os “salvadores”?
O máximo que os
candidatos/partidos estão fazendo é
acendendo/despertando nossos medos,
paranoias, ódios, temores, desejos sombrios e saudáveis, autodestruição, esperanças, ideias, crenças, “pedidos” ( conscientes e
inconscientes) , etc.
Ninguém foi eleito,
ninguém iniciou mandato, ninguém fez coisa alguma. Sim, apenas falaram um pouco
e ....toneladas de” fake news” e exageros. O resto fica por conta da
“imaginação” de cada um .
Difícil distinguir o que quer que seja, saber a medida das coisas; até
as informações supostamente “oficiais” já vem distorcidas e nós a tornamos fora
de proporção . Some-se a isso toda a “confusão/conflitos” internos,
pré-conceitos ( conceitos anteriores), etc.
Se o “monstro”
é meu ...? E agora? Se
ele é seu, ele já esta ai ( dormente, disfarçado, mas estava) . Então
ninguém/nada tem o poder de dar/fazer a
você aquilo que você não autorizou primeiro. Talvez estejamos simplesmente
tomando mais consciência de aspectos nossos que estavam meio camuflados.
“Uma escolha “infeliz”
não é para ser “adorada’ ou” temida”, mas simplesmente revisada e analisada. E
a partir dai podemos escolher novamente, e com mais elementos e lucidez. Posso
preservar a crença/pensamento; posso lapidá-lo; posso modifica-lo total ou
parcialmente; e posso até descarta-lo e escolher de novo. Mas primeiro preciso
perceber que fui eu ( lucida ou não tão lucidamente; querendo, não querendo ou
“ sem querer, querendo”) que aceitou ou consentiu aquilo.
O problema de por os
“demônios’ fora e nos “outros”, é que também pomos os “deuses” fora; e se
supostamente pomos nosso poder “fora” – jogamos nosso poder fora - fica difícil fazer alguma coisa, exceto o papel
de vítima/vilão. Atacar ou ser atacado , mas sem ver a origem do conflito : e
portanto sem resolve-lo.
Todo esse ódio,
desejos macabros e medos..... tudo isso está dentro de nós, mas desconhecendo ,
e/ou não suportando isso ( ou não
querendo correr o risco de jogar “luz” e fazê-lo desaparecer) precisamos achar alguém/algo fora para culpar e para nos assombrar... e
essa coisa pode ser tão feia e horrorosa! E onde está tudo isso? Quem
a construiu?
Imagens na tela e
toneladas de lixo e de “ notícias” duvidosas teriam muito pouco poder se, de alguma forma, não estivéssemos
consentindo e alimentando os “demônios” internamente.
A menos que exista um
eco ou uma equivalência em nós, nada
“fora” poderia nos assustar ou ferir. A menos que você esteja na mesma sintonia (
consentindo, criticando, temendo ), você nem o perceberia .
Então a questão é perguntar-se se queremos continuar a alimentar esse
tipo de ideia, crença ou desejo –“ dentro de nós” .
“Não cuidais vós dos de dentro? Dos de fora Ele ( Equilíbrio,
Equivalências, Frequências, sintonias etc.
) cuidará . Só podemos perceber e/ou ser atingidos por aquilo que está no mesmo
nível que nós, seja odiando e/ou amando;
desejando ou morrendo de medo; facilitando ou tentando destruir; aprovando ou
criticando .